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2022 consolidou o processo de retomada do setor aéreo, após 02 anos de incertezas e enormes prejuízos.

Após 02 anos de incertezas e enormes prejuízos, 2022 representou o início da retomada de crescimento do setor aéreo.

Para falar um pouco mais sobre esse tema, Samuel Prado, Diretor da DIX Aeroportos – empresa do Grupo Agemar, preparou o artigo abaixo.

Confira:

Em 2020, com a chegada da pandemia, o mercado de aviação brasileiro, não diferente de outros, passou por um período de incertezas e enormes prejuízos.

As limitações impostas para controle da doença, associado ao receio de viajar por parte da população, levou o número de passageiros a níveis muito baixos. Naquele ano, a movimentação nos aeroportos brasileiros foi de 98 milhões de passageiro, ante 218 milhões no ano anterior, uma queda de 55%.

O mesmo aconteceu com o tráfego de aeronaves que, em 2019, passou de 1,7 milhões de pousos e decolagens para 864 mil no ano seguinte, levando as companhias aéreas a estacionarem suas aeronaves, deixando em solo seus equipamento e, em casa, suas tripulações.

Tudo isso ocorreu após o setor ter experimentado um crescimento médio anual de 2% nos anos anteriores à pandemia e em um momento no qual as perspectivas eram de manutenção dessa evolução positiva para os anos seguintes.

Em 2021, com a chegada da vacina e com um entendimento um pouco maior da COVID-19, mesmo com a segunda onda da doença no mês de Abril daquele ano, os aeroportos brasileiros já mostraram um aumento de 30% na movimentação de passageiros, passando para 126 milhões de passageiros e 1,15 milhões de pouso e decolagens de aeronaves.

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Mesmo com números melhores, mas sem esquecer do passado recente, as companhias começaram a traçar suas estratégias. Ainda com muitas aeronaves em solo, e com receio de somar mais prejuízos, elas reduziram suas malhas, deixando alguns destinos sem voos e com menor número de opções entre os destinos atendidos.

Com os números mostrando uma movimentação crescente constante e um panorama mais estável da COVID-19, o ano de 2022 sinalizava a real retomada do mercado. As malhas aéreas começaram a aumentar, fornecendo mais opções aos viajantes. Mesmo com aumento expressivo do preço do QAV (querosene de aviação) e do câmbio, o Brasil movimentou 184 milhões de passageiros, apenas 15% abaixo de 2019 e com movimentação de aeronaves 10% menor que o mesmo ano.

Durante a pandemia, em 2020, especulava-se que o mercado aéreo só tivesse sua recuperação após cinco anos. Os recentes números mostram que esta recuperação pode vir antes. Os investimentos no setor voltaram a acontecer. Concessões dos aeroportos, com a consequente melhoria da infraestrutura instalada, construções de aeródromos privados e o aumento expressivos da aviação executiva sinalizam isso.

Podemos então dizer que o ano de 2022 foi o ano de consolidação do processo de  retomada do setor aéreo, importante indutor de desenvolvimento para um País com dimensões continentais como o Brasil.

 

Samuel Prado

Diretor Executivo da DIX Aeroportos – Empresa do Grupo Agemar

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